Defesa de Bolsonaro volta a questionar validade de delação de Cid

O advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro, Celso Vilardi, voltou a questionar a validade da delação premiada de Mauro Cid. A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) terminou de ouvir, nesta quarta-feira (3), os advogados dos réus do Núcleo 1, considerado crucial no plano golpista.
O que disse a defesa de Bolsonaro
Outro ponto levantado é que não houve uso de violência por parte de Bolsonaro. Por isso, não faria sentido condenação por golpe de Estado ou abolição do Estado Democrático de Direito.
Vilardi ainda afirmou que não existem provas que liguem o ex-presidente aos planos golpistas.
Defesa de Heleno abriu julgamento
Quem abriu a sessão, foi a defesa do general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
O advogado Matheus Milanez apontou afastamento entre Heleno e Bolsonaro no fim do mandato do ex-presidente. Ainda criticou a postura ativa de Moraes nos interrogatórios de testemunhas.
Plano de golpe
Já a defesa do ex-ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, afirmou que ele não apoiou e tentou afastar Bolsonaro de qualquer plano de golpe.
O advogado Andrew Farias lembrou de ofensas contra Paulo Sergio e disse que membros da organização criminosa queriam a saída dele do governo.
Análise das provas
O advogado José Luis de Oliveira Lima, do ex-ministro e vice chapa de Bolsonaro em 2022, general Walter Braga Netto, assim como outros advogados, reclamou do pouco tempo para analisar a grande quantidade de provas. Ainda lembrou a proibição de gravar a acareação entre Braga Netto e Mauro Cid.
Oliveira Lima chamou a delação premiada de “farsa” e disse que Cid foi coagido a colaborar, ao citar uma reportagem da revista Veja.
Com a conclusão das apresentações das defesas, o julgamento parte para os votos dos cinco ministros da Primeira Turma na semana que vem.
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