História de coragem e prevenção: Márcia Spinola divide luta contra o câncer de mama e faz alerta em Sinop
Paciente da rede municipal de saúde foi diagnosticada aos 49 anos e ressalta a importância do autoexame: “A detecção precoce salva vidas”
Encerrando o mês do Outubro Rosa, o Instituto de Previdência Social de Sinop (PREVI SINOP) promoveu uma iniciativa de conscientização recebendo Márcia Spinola Silva, que compartilhou sua inspiradora trajetória no tratamento do câncer de mama. Aos 49 anos, Márcia foi diagnosticada com carcinoma ductal invasivo inflamatório após identificar alterações em seu próprio corpo.
“O maior medo foi saber que eu perderia a mama. Mas, ao mesmo tempo, compreendi que o essencial era preservar a vida”, relata Márcia, que está atualmente em tratamento e já realizou seis das oito sessões de quimioterapia.
Força e Rotina Mantida
Apesar dos desafios do tratamento, como náuseas e fadiga, Márcia decidiu manter sua rotina de trabalho e estudos, adaptando-a quando necessário. Ela ressaltou que o suporte emocional de amigos, família e do local onde trabalha (como pedagoga e geógrafa) foi fundamental.
“O suporte emocional faz toda a diferença. Quando a gente sente que não está sozinha, a força vem de dentro e de fora,” comentou.
Em um alerta especial, Márcia fez um apelo às mulheres, especialmente as mais jovens: “Não esperem chegar aos 40 anos para fazer os exames. É importante fazer o exame de toque, façam o autoexame, insistam com seus médicos. A detecção precoce salva vidas.”
Dados do INCA
A iniciativa reforça os dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), que apontam o câncer de mama como o tipo mais incidente e a principal causa de morte por câncer entre as brasileiras. Para 2025, são estimados 73.610 novos casos.
Todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) de Sinop são portas de entrada para o diagnóstico e tratamento da doença, reforçando a importância do acompanhamento médico regular.
Ao final, Márcia deixou uma mensagem de esperança: “Não desistam da vida, dos projetos e dos sonhos. O tratamento é uma fase, não é para sempre. Depois dele, vem um novo florescer — com mais força, mais gratidão e mais amor pela vida.”
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