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Período proibitivo: Mato Grosso registra 70 incêndios ativos e mais de 100 focos de calor em apenas 24 horas

Corpo de Bombeiros intensifica operações de combate ao fogo em várias regiões do estado; Parque Serra Ricardo Franco levou dez dias para ter chamas controladas.

Da redação
Período proibitivo: Mato Grosso registra 70 incêndios ativos e mais de 100 focos de calor em apenas 24 horas
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O estado de Mato Grosso vive um dos momentos mais críticos do período proibitivo de queimadas. Entre o último sábado (30) e domingo (31), foram contabilizados 70 incêndios ativos e mais de 100 novos focos de calor, segundo o Corpo de Bombeiros Militar e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

De acordo com o Inpe, somente nas últimas 24 horas foram identificados 110 focos de calor, sendo 67 na Amazônia, 37 no Cerrado e 6 no Pantanal.

Ações intensas de combate

O Corpo de Bombeiros informou que, desde o início do período proibitivo, já foram apagados 169 focos de calor em 105 municípios. Em apenas um dia, as equipes conseguiram controlar e extinguir 15 incêndios florestais em diferentes pontos do estado.

Um dos casos mais complexos foi o do Parque Estadual Serra Ricardo Franco, em Vila Bela da Santíssima Trindade, onde a operação levou dez dias até a completa extinção das chamas.

Municípios mais afetados

Entre as cidades que ainda registram ocorrências estão: Cláudia (com cinco focos), Alto Paraguai (dois focos) e Barra do Garças, Comodoro, Cáceres, Ipiranga do Norte, Nova Maringá, Santa Carmem, União do Sul e Água Boa (cada uma com uma ocorrência isolada).

As equipes também atuam em caráter emergencial em localidades como Paranatinga, Planalto da Serra, Guiratinga, Alta Floresta e Guarantã do Norte. Já no assentamento Passa Vinte, entre General Carneiro e Barra do Garças, o combate foi classificado como excepcional, por se tratar de uma área da União.

Operação Infravermelho

O sistema de monitoramento em tempo real identificou ainda 70 focos ativos, dos quais 42 confirmados como incêndios florestais, incluindo nove em áreas indígenas. Outros 28 foram identificados como queimadas irregulares, sendo alvos da Operação Infravermelho, que utiliza imagens de satélite para antecipar riscos e responsabilizar os responsáveis.

As ações de combate envolvem helicópteros, aviões, caminhões-pipa, tratores, além do apoio da Defesa Civil, Polícia Militar e Ciopaer.

As autoridades reforçam que provocar queimadas é crime ambiental e que denúncias podem ser feitas pelos números 193 (Corpo de Bombeiros) e 190 (Polícia Militar).













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