Delegação chefiada por David Gamble terá reuniões no Itamaraty e no Ministério da Justiça sobre enfrentamento ao terrorismo e ao tráfico de drogas. O chefe interino da Coordenação de Sanções do governo Donald Trump, David Gamble
Divulgação/US Department of StateA Embaixada dos Estados Unidos no Brasil informou que uma delegação do governo Donald Trump desembarcará nesta semana em Brasília para uma série de reuniões bilaterais com autoridades brasileiras sobre combate a organizações criminosas transnacionais. A comitiva é liderada por David Gamble, chefe interino da Coordenação de Sanções do governo norte-americano, e vai discutir programas voltados ao enfrentamento do terrorismo e do tráfico de drogas. Conforme apurou a GloboNews, nesta terça-feira (6) a equipe de Gamble se encontrará com técnicos do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério da Justiça e Segurança Pública.Resposta da China a tarifaço de Trump impulsiona nacionalismo chinêsNa última sexta-feira (2), em uma rede social, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que um dos objetivos da visita da delegação do governo Trump seria o de discutir medidas contra autoridades brasileiras, como o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.No entanto, o comunicado enviado à imprensa pela embaixada norte-americana não menciona qualquer reunião nesse sentido. "O Departamento de Estado dos Estados Unidos enviará uma delegação a Brasília, chefiada por David Gamble, chefe interino da Coordenação de Sanções. Ele participará de uma série de reuniões bilaterais sobre organizações criminosas transnacionais e discutirá os programas de sanções dos EUA voltados ao combate ao terrorismo e ao tráfico de drogas", diz a nota da Embaixada dos EUA.Eduardo Bolsonaro está morando nos Estados Unidos desde fevereiro. Em março, ele se licenciou do mandato na Câmara dos Deputados afirmando que, em solo norte-americano, buscaria as "justas punições a Alexandre de Moraes".Na ocasião, o parlamentar disse também que temia ser preso por ordem do STF e não informou por quanto tempo pretende morar nos EUA.
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