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Operação Fio de Aço: Polícia Civil desarticula cartel da saúde por fraudes em contratos públicos em MT


Operação Fio de Aço: Polícia Civil desarticula cartel da saúde por fraudes em contratos públicos em MT
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A investigação aponta que empresas do setor médico-hospitalar formavam um cartel para simular a concorrência em contratações públicas, resultando no superfaturamento de serviços essenciais para pacientes do SUS e assistidos pela Defensoria Pública.



Por volta das 6h30, equipes da PC chegaram a uma das clínicas investigadas, localizada na Avenida Bosque da Saúde, em Cuiabá, cumprindo mandados de busca e apreensão em uma sala do Edfício Sáude, no bairro Bosque da Saúde. A clínica, especializada em ortopedia e fisioterapia, seria um dos elos centrais do esquema.



Ao todo, foram cumpridos 14 mandados em sedes de empresas e endereços ligados aos investigados.

Segundo a Polícia Civil, a estrutura criminosa era organizada para burlar o sistema de licitações e contratações. As empresas envolvidas, muitas delas possivelmente "fantasmas", apresentavam propostas distintas em ações judiciais, mas eram, na verdade, controladas pelo mesmo grupo de pessoas.




  • Simulação de Concorrência: Apresentação de propostas diferentes em processos judiciais, mas oriundas do mesmo grupo.

  • Superfaturamento: Aplicação de preços muito acima do valor de mercado nos orçamentos.

  • Destinação de Verbas: Apropriação indevida de verbas públicas destinadas à saúde.




O nome da operação, "Fio de Aço", faz alusão a um material cirúrgico, simbolizando o forte e coeso elo que unia as empresas investigadas neste suposto cartel.


As investigações tiveram início após uma denúncia encaminhada pelo Poder Judiciário, através do Centro Judiciário de Solução de Conflito e Cidadania da Saúde Pública (Cejusc), que notou sobrepreços em orçamentos apresentados em processos judiciais.



Como resultado da ação policial, o Poder Judiciário determinou medidas severas:



  • Bloqueio de bens e valores dos envolvidos.

  • Sequestro de imóveis e veículos.

  • Proibição de contato entre investigados, testemunhas e servidores públicos ligados ao caso.

  • Impedimento das empresas de contratarem com o poder público em qualquer esfera.




A Deccor segue com os trabalhos para detalhar a extensão dos prejuízos causados aos cofres públicos e aos pacientes do Mato Grosso.





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