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Matupá,27/07/2024

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'Não há razão para essa greve durar o que está durando', diz Lula a reitores de universidades federais

jornaldematogrosso.com.br
'Não há razão para essa greve durar o que está durando', diz Lula a reitores de universidades federais
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Presidente se reuniu com reitores de universidades e institutos federais no Palácio do Planalto. Desde abril, categorias realizam greves em diversas instituições do país. O presidente Lula em imagem de 3 maio de 2024

Adriano Machado/Reuters

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez nesta segunda-feira (10) um apelo a reitores de universidades e institutos federais pelo fim das greves.

Em pronunciamento, o petista afirmou que não há razão para uma greve durar tanto tempo e pediu que os servidores sejam flexíveis na negociação com o governo federal.

"Nesse caso da educação, se vocês analisarem o conjunto da obra vocês vão perceber que não há muita razão para essa greve estar durando o que está durando. Quem está perdendo não é o Lula, quem está perdendo não é o reitor, quem está perdendo é o Brasil e os estudantes brasileiros. É isso tem que ser levado em conta. Não é por 3%, 2%, 4% que a gente fica a vida inteira de greve. Vamos ver os outros benefícios", disse Lula aos reitores.

Desde abril, diversas categorias ligadas ao ensino federal entraram em greve. Em algumas instituições, professores e técnicos-administrativos aderiram aos movimentos. Em outros casos, apenas os professores ou somente os técnicos estão paralisados.

O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), aponta uma defasagem de 22,71% no salário dos professores, acumulada desde 2016.

Nesta segunda-feira, o petista destacou esforços da ministra da Gestão, Esther Dweck, nas negociações com os grevistas. Para o presidente, Esther colocou à disposição das categorias "um montante de recursos não recusável".

"Só quero que levem isso em conta. Porque, senão, vamos falar em universidade e institutos federais, e os alunos estão à espera de voltar à sala de aula", disse.

Lula, que começou a carreira política como líder sindical em São Paulo, já declarou que ninguém será punido por causa da greve. O presidente se elegeu para o terceiro mandato com discurso de valorização do ensino público.

No pronunciamento que fez no Palácio do Planalto, Lula disse que "a greve tem um tempo para começar e um tempo para terminar".

"A única coisa que não se pode permitir é que uma greve termine por inanição. Se ela terminar, as pessoas ficam desmoralizadas. O dirigente sindical tem que ter coragem de propor, tem que ter coragem de negociar, mas ele tem que ter coragem de tomar decisões que muitas vezes não é o tudo ou nada que ele apregoou", concluiu Lula.

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