Júlia Soares disputa final da trave em Paris-2024 e inicia série com movimento com seu nome
Aos 18 anos, a brasileira Júlia Soares é um fenômeno da ginástica nacional. A jovem conquistou uma medalha de bronze por equipes na Olimpíada de Paris e está na final da trave, que ocorre nesta segunda-feira, às 7h38 (de Brasília).
Na ginástica, manobras inéditas são registradas, ou homologadas, com o sobrenome do primeiro atleta que as realizou em uma competição internacional da Federação Internacional de Ginástica (FIG). O movimento, no entanto, tem de ser feito sem grandes erros.
Ao lado de Daiane dos Santos, Lorrane Oliveira e Heine Araújo, Júlia Soares é uma das quatro brasileiras a terem uma manobra registrada em seu nome. A homologação do Soares ocorreu no Pan-Americano de 2021, quando Júlia tinha 15 anos. Na competição, a ginasta conquistou o ouro nas finais por equipe e a medalha de bronze na trave.
"Esse é o sonho de todo atleta. É a chance de imortalizar o seu nome na história do esporte", diz Ângelo Sabino, treinador de ginástica do Flamengo. "Daqui a cem anos, as pessoas vão falar o seu nome sempre que alguém realizar aquele movimento."
Nas redes sociais, a manobra chamou atenção dos torcedores brasileiros e impressionou por sua plasticidade. Apesar de conter semelhanças com outra manobra - a entrada em vela -, o Soares se destaca por sua originalidade. O grande diferencial de Júlia, além da meia volta, é que seu corpo termina o movimento do outro lado da trave.
Leia Também: Após perder aliança de casamento, atleta luta contra uma pedra nos rins
COMENTÁRIOS